Guia do Formador

Formação de Formadores - Guia do FormadorOlá, seja bem-vindo ao Guia do Formador.

Criámos este espaço com o objectivo de informar o potencial formador, ou profissional da área, sobre todos os temas de cariz pedagógico, jurídico e financeiro que possam contribuir para o ajudar.

Assim este documento encontra-se organizado por temas a saber:

Convidamo-lo pois a seguir as ligações em baixo, na expetativa de que esta informação lhe seja útil.

Formador - Quem é?

Definição de FormadorPara a definição de Formador na língua Portuguesa encontramos: "a pessoa que acompanha, orienta e avalia outras que estão em período de aprendizagem e de prática inicial de uma atividade".

Todavia, se pretendermos uma definição mais oficiosa de Formador, recomendamos a leitura do decreto que regulamenta a respectiva actividade profissional:

... entende-se por formador o profissional que, na realização de uma acção de formação, estabelece uma relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento, adequados ao desempenho profissional.

Decreto Regulamentar nº 66/94, de 19 Novembro,
com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar nº 26/97, de 18 de Junho

Instrutor, Monitor, Animador, e Tutor de Formação são outras designações associadas ao contexto ou metodologia aplicada ao exercício da formação.

A actividade de formador em Portugal tem vindo a ganhar notoriedade, quer pelo crescimento das necessidades de formação das empresas quer pela indispensável valorização profissional que qualquer indivíduo deverá construir ao longo da sua carreira profissional.

Presentemente, a modalidade de formador a tempo inteiro tem vindo a perder peso face à modalidade de carácter eventual, que um cada vez maior número de formadores pratica. Tal tem contribuído para o crescimento em número dos profissionais que se dedicam a esta actividade.

A confusão entre professor e formador e a respectiva discussão do conflito de interesses atravessa os tempos actuais, agudizada pelo cada vez maior número de profissionais que se dedicam a ambas as profissões. Mas de forma sintética, o professor está associado ao fornecimento de conhecimentos e competências na fase de educação de um indivíduo, enquanto o  formador acompanha o percurso profissional do mesmo, de preferência ao longo de toda a sua carreira.

Para ambas as profissões não existem fronteiras relativamente ao tipo de conteúdos e à diversidade das áreas do conhecimento envolvidas. Assim, quer pela via das formações certificadas - que um número crescente de carteiras profissionais obriga - quer pelo maior grau de exigência e especializaçãocom que o profissional moderno se vê confrontado, esta actividade assume cada vez mais um papel preponderante e transversal no desenvolvimento das sociedades e economias modernas.

Pretende ser Formador?

Formação de Formadores - Pretende ser Formador?Se pretende ser formador gostaríamos de lhe dar as boas vindas por se juntar à comunidade de formadores! 

O Portal de Formação de Formadores contém todo um conjunto de dados e informações que o podem ajudar a conhecer melhor e iniciar a sua carreira como formador.

Em primeiro lugar, para ser Formador terá primeiro que cumprir algumas condições prévias. Consulte a seguinte página onde poderá saber quais os requisitos necessários para ser formador.

A pensar em si, criámos também uma Bolsa de Emprego cujo objectivo é proporcionar um espaço onde todas as empresas de formação possam colocar os seus anúncios de emprego - para a área de formação - e os candidatos a formador possam registar-se, consultar e aceder às respectivas ofertas.

Por outro lado, num mundo web onde a comunicação ocupa um lugar cada vez mais importante, entendemos criar um espaço onde todos os formadores ou candidatos  possam colocar questões e comunicar entre si. Para isso criámos um Fórum do Formador, com várias secções para debate e discussão livre de diversos temas, associados ou não à temática da formação.

Quais os requisitos para ser um Formador

Ser Formador implica todo um conjunto de requisitos, uns obrigatórios e outros aconselháveis, que o habilitam a exercer com sucesso a dita carreira de Formador.

  1. Em primeiro lugar, deverá possuir boa capacidade de comunicação e relacionamento humano em contexto de grupo, de modo a reforçar a empatia entre o formando e os objectivos pedagógicos da formação. É pois importante que o seu perfil psicológico e social vá de encontro às características desejáveis para se tornar um bom Formador.
    O Formador é um profissional que para além de ajudar a desenvolver competências associadas à sua área de formação, contribui ainda para moldar o perfil profissional dos seus formandos, sendo por isso desejáveis características pedagógicas, comportamentais e de relacionamento social adequadas à execução desta tarefa.

    A pensar em si, que agora inicia esta carreira, criámos um teste de avaliação vocacional, desenvolvido pelo departamento de orientação vocacional de uma das empresas parceiras do Portal de Formação de Formadores, a Pro Unicenter.

  2. Em segundo lugar, é necessário possuir preparação científica, técnica, tecnológica e prática, que garanta as necessárias qualificações no contexto curricular em que pretende desenvolver a formação (de nível idêntico ou superior ao nível garantido pela respectiva acção de formação).
  3. Em terceiro lugar, a condição sem a qual nenhum formador poderá leccionar qualquer curso ou ação de formação: ter frequentado, com aproveitamento, o Curso de Formação Pedagógica Inicial numa entidade credenciada para o efeito (possuidora de um certificado de homologação emitido pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional).
  4. Por último, possuir o CAP - Certificado de Aptidão Profissional de Formador, emitido pelo IEFP, o qual é obtido após a frequência, com sucesso, do curso referido no ponto anterior.

O que é o CCP (ex-CAP)? - Certificado de Competências Pedagógicas

CAP - Certificado de Aptidão PedagógicaO que é o CCP (ex-CAP? O CCP - abreviatura de Certificado de Competências Pedagógicas - é a certificação que habilita legalmente qualquer profissional a exercer a atividade de formador.

É concedido pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional e a sua emissão obedece a um conjunto de requisitos, quer para as empresas homologadas que lecionam os cursos de formação inicial pedagógica, quer para os profissionais que desejem abraçar a profissão de formador.

Formação de Formadores - CAPA obtenção do CCP (ex-CAP) - Certificado de Competências Pedagógicas de Formador - obedece a alguns requisitos, sendo necessário garantir uma das seguintes condições:

  • Possuir o 12º Ano de escolaridade como habilitação mínima e 5 anos de experiência profissional.
     

Se até Setembro de 2010 a validade do CCP (ex-CAP) de formador era de 5 anos - sendo necessária a sua renovação após este período, através da frequência de um Curso de Formação Contínua - tal deixou de ser necessário após a publicação de uma nova portaria no Diário da República, 1.ª série — N.º 190 — 29 de Setembro de 2010 no artigo 1ª, onde podemos ler:

Documentação e trâmites processuais

Para formalizar o pedido de obtenção do CCP é necessário fornecer alguns documentos, referenciados em baixo. A documentação exigida pode ser autenticada nos serviços do IEFP, I.P, mediante apresentação dos respetivos originais.

Documentos necessários para obter o CAPO CCP (ex-CAP) ou Certificado de Competências Pedagógicas do Formador é o documento que habilita qualquer profissional a exercer a atividade do formador.

Após preencher as condições regulamentas e descritas aqui, o candidato a formador para obter esta certificação deverá submeter -  diretamente no IEFP ou através da empresa onde frequentou com aproveitamento o respetivo curso de formação pedagógica inicial de formadores - os documentos que passamos a descrever:

Desde 30 de Setembro de 2011, para comprovar que se encontra certificado, deverá apresentar o CCP acompanhado de cópia da Portaria n.º 994/2010, de 29 de Setembro. De acordo com a mesma, todos os CCP (ex-CAP) de formador que até essa data se encontravam caducados, passaram desde então, a ser considerados válidos. Se este é o seu caso e pretende inscrever-se na Bolsa Nacional de Formadores deverá contactar o IEFP, IP para obter as suas credenciais de acesso.

Deverá assim escrever uma mensagem para um dos seguintes endereços de e-mail, solicitando as credenciais e indicando o seu nome completo e número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão:

Região Norte: netbolsa_drn@iefp.pt
Região Centro: netbolsa_drc@iefp.pt
Região de Lisboa e Vale do Tejo: netbolsa_drl@iefp.pt
Região do Alentejo: netbolsa_dra@iefp.pt
Região do Algarve: netbolsa_drg@iefp.pt

Custos Processuais

A obtenção da certificação profissional implica encargos com o processo de candidatura à Certificação das Competências Pedagógicas de Formador. Estas candidaturas estão sujeitas à cobrança de €50,00 (cinquenta euros) de encargos com o respectivo processo.

Requisitos para obter o CCP (ex-CAP)

Formação de Formadores - CAPA obtenção do CCP (ex-CAP) - Certificado de Competências Pedagógicas de Formador - obedece a alguns requisitos, sendo necessário garantir uma das seguintes condições:

  • Possuir o 12º Ano de escolaridade como habilitação mínima e 5 anos de experiência profissional.
     

Documentos necessários para obter o CCP (ex-CAP)

Documentos necessários para obter o CAPO CCP (ex-CAP) ou Certificado de Competências Pedagógicas do Formador é o documento que habilita qualquer profissional a exercer a atividade do formador.

Após preencher as condições regulamentas e descritas aqui, o candidato a formador para obter esta certificação deverá submeter -  diretamente no IEFP ou através da empresa onde frequentou com aproveitamento o respetivo curso de formação pedagógica inicial de formadores - os documentos que passamos a descrever:

  • Ficha de candidatura - modalidade presencial
  • Ficha de candidatura - modalidade b-learning
  • Fotocópia do Bilhete de Identidade/ Cartão do Cidadão (se for cidadão português)
  • Se for cidadão estrangeiro:
    • Cartão de residência (EEE)
    • Visto de Residência
    • Autorização de Residência
    • Visto de Estadia Temporária
  • Fotocópia autenticada do Certificado de Habilitações Académicas (fim do ciclo escolar)
  • Declaração comprovativa de experiência profissional de pelo menos 5 anos (caso não tenha qualificações a nível superior)

Validade do CCP (ex-CAP) e Prazo para Candidatura

Se até Setembro de 2010 a validade do CCP (ex-CAP) de formador era de 5 anos - sendo necessária a sua renovação após este período, através da frequência de um Curso de Formação Contínua - tal deixou de ser necessário após a publicação de uma nova portaria no Diário da República, 1.ª série — N.º 190 — 29 de Setembro de 2010 no artigo 1ª, onde podemos ler:

Artigo 1.º
Validade dos certificados de aptidão pedagógica de formador
  1. Os certificados de aptidão pedagógica de formador, emitidos ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 66/94, de 18 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 26/97, de 18 de Junho, incluindo aqueles que tenham sido renovados nos termos do disposto na Portaria n.º 1119/97, de 5 de Novembro, consideram -se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não carecendo de ser objeto de renovação.
     
  2. O disposto no número anterior aplica -se igualmente aos certificados de aptidão pedagógica de formador que se encontrem caducados à data da entrada em vigor da presente portaria.

Desde 1 de Março de 2008, que o IEFP determinou que, o prazo limite para que as entidades formadoras, em nome do candidato a formador, entreguem a candidatura a esta entidade com vista à obtenção do CCP (ex-CAP), é de 90 dias após o fim da frequência, com sucesso, do curso de formação pedagógica inicial de formadores.

Caso os interessados ou as entidades formadoras, não respeitem este prazo de 90 dias após a conclusão do curso de formação de formadores, sujeitar-se-ão ao pagamento de uma coima prevista no âmbito da Circular Normativa n. º 4/2007, de 30 de Maio.

O Formador e a Actividade Pedagógica

Portal de Formação de Formadores - Actividade PedagógicaNesta secção abordaremos diversos temas associados ao universo pedagógico do Formador. Trata-se de uma das mais interessantes vertentes da actividade de um formador, condicionando o sucesso ou inscucesso do mesmo na sua relação com os formandos.

Falar de pedagogia da formação nos dias que correm implica abordar em primeiro lugar algumas das mais modernas tendências da metodologia de ensino: o ensino à distância, mais conhecido pelas designações de E-Learning ou B-Learning. Por isso dedicámos uma secção inteira a esta temática, que poderá consultar aqui.

A evolução e modernização da actividade da Formação não se esgotam no espaço estrito da pedagogia pura; as tecnologias digitais trouxeram uma lufada de renovação ao modo como o formador interage com o formando e no grau de sucesso ou incucesso associado à mesma. Há riscos e vantagens, importa pois conhecê-los. Para tal, efectuámos um resumo e uma tradução livre do excelente texto de David J. Staley sobre a adoção das tecnologias em sala de aula, consulte-o aqui.

Ao falarmos em tecnologias informáticas, como ferramenta auxiliar nos métodos de ensino e estudo, somos invariavelmente conduzidos a um eterno debate acerca das vantagens / desvantagens do uso destas tecnoclogias que facilitam a cópia em exames ou a elaboração de trabalhos de casa de forma fraudelenta. A desonestidade já não se limita a um "espreitar pelo canto do olho" do teste do colega ou à consulta das célebres cábulas - em harmónio ou mesmo na palma da mão. A tecnologia permite hoje novos e inventivos métodos na arte de bem cabular. Estes e outros temas associados podem ser lidos no nosso Guia da Desonestidade Académica que relata pormenorizadamente estas actividades - tão antigas quanto o ensino - e o pode ajudar a evitá-las.

Ensino à Distância

Formação de Formadores - E-LearningO futuro do modelo de gestão das empresas e organizações passa, em grande parte, por um novo paradigma: Aprendizagem Rápida, Eficiente e Contínua, ou seja, Ensino à Distância. Só através de um modelo de formação que acelere a aprendizagem de novos processos, métodos e ferramentas será possível caminhar rapidamente de um modelo de gestão hierárquico integrado verticalmente para um modelo de estrutura horizontal, capaz de acelerar o ciclo de geração de novos produtos e responder eficazmente aos desafios que a precariedade de recursos humanos coloca. Para sobreviver num mundo global as empresas têm de aprender a aprender.

Evoluímos assim da ênfase no produto ou nos recursos humanos para um modelo assente na promoção do conhecimento, imprescindível para um maior dinamismo das empresas e uma resposta mais rápida aos desafios do mercado. Segundo afirma Drucker (apud Sadia, 2004: 23):

"Na sociedade do conhecimento o saber é recurso chave. Não pode ser comprado com dinheiro e nem criado com capital do investimento. O saber reside na pessoa, no trabalhador do conhecimento."

Em consonância com este pensamento as empresas, institutos de ensino e serviços públicos têm vindo a desenvolver esforços para implementar novas ferramentas de aprendizagem num contexto de trabalho colaborativo. No ensino superior, por exemplo, o Processo de Bolonha representa um grande desafio. O 2º ciclo só terá condições para funcionar se se adaptar ao E-Learning.

Dentro das múltiplas definições, normas e conceitos que esta nova onda de mudança introduziu sobressaem dois: E-Learning e Blended Learning (vulgarmente conhecido por B-Learning). Ambos os conceitos estão associados ao ensino à distância, com a diferença de que o primeiro é utilizado quando a formação é efectuada na sua totalidade de forma remota - através de meios de transmissão digital - enquanto o segundo implica o uso misto da formação presencial e a do ensino à distância.

O ensino à distância é pois uma resposta às necessidades de reduzir os custos associados à formação, maximizando assim meios e recursos e/ou então como forma de ultrapassar limitações nos horários ou dispersão geográfica dos formandos. O modelo, todavia, para ser aplicado com rigor e excelência pedagógica terá de ser muito mais exigente ao nível dos recursos disponibilizados e facilidade de utilização, de modo a captar o interesse do formando e alcançar o sucesso da formação.

Os conteúdos desenvolvidos para o ensino à distância deverão ser estruturados de modo a que o acesso se faça em sincronia com o plano de sessão do respectivo curso e deverão ser enriquecidos através de exercícios interactivos, desenvolvidos por equipas pedagógicas e de desenvolvimento multimédia. O recurso a ferramentas interativas, habitualmente designadas por Jogos Pedagógicos, contribuem para uma aprendizagem rápida, eficiente e contínua.

Nesta modalidade de formação é dado um destaque especial às ferramentas colaborativas, permitindo que a comunicação entre os formandos e a equipa pedagógica saia reforçada, através de fóruns, chats, vídeo-conferências, etc.

E-Learning

Formação de Formadores - E-LearningE-Learning - não existe uma definição única para este termo mas a sua explicação é mais fácil se a caracterizarmos do ponto de vista funcional:

  • Resulta da convergência entre a Internet e a necessidade de aprendizagem, ou, noutros termos, podemos falar em aprendizagem apoiada pela Internet.
  • Resulta da utilização de tecnologias de Internet para criar, promover, fornecer e facilitar a aprendizagem, em qualquer momento e em qualquer lugar.
  • A possibilidade de fornecer de forma individualizada, compreensível, conteúdos de aprendizagem dinâmica em tempo real, possibilitando assim o crescimento de comunidades de conhecimento e aproximando os tutores dos formandos.
  • Uma oportunidade para possibilitar a pessoas e organizações, manterem-se actualizadas em relação às mudanças rápidas impostas pelo mundo da Internet.

De forma simplista diríamos que o E-Learning é a modalidade de ensino à distância em que o formador e o formando se encontram separados fisicamente ao longo de todo o curso (excepto, eventualmente, no que diz respeito às sessões de início, fim ou avaliação), utilizando apenas suportes digitais (Web, Video-Conferência, etc.) como meio de formação e monitorização.

Níveis do E-Learning


Glossário ou Bases de Dados de Conhecimento

Embora esta não seja considerada uma ferramenta directa de ensino ela constitui um repositório de conhecimentos pesquisáveis de grande utilidade. Exemplo disto são os glossários usados pelo nosso portal. Os glossários podem ser dicionários de termos, teorias, objectos que têm a vantagem adicional de servir os conteúdos de aprendizagem com apontadores automáticos nos textos ou conteúdos de aprendizagem.

Assim, desde que o termo pertencente ao glossário apareça num texto de aprendizagem, é automaticamente convertido num apontador, bastando ao formando cliquar nele para obter uma explicação detalhada. Por outro lad,o este tipo de bases da dados constituem o exemplo perfeito da aprendizagem num ambiente colaborativo, dado que a adição de novos termos ao glossário é normalmente aberta a alunos/tutores, o que contribui para um rápido crescimento da base de dados de conhecimento.

Suporte On-Line

O Suporte on-line funciona em termos de estrutura interna de modo semelhante ao das Bases de Dados. Dentro das suas mais variadas formas de implementação poderemos referir: fóruns, salas-de-chat, boletins digitais ou newsletters, e-mail, sistemas de mensagens diferidos ou em tempo real. A principal característica de diferenciação face às bases de dados assenta na interactividade dos mesmos, permitindo a colocação de dúvidas e questões mais específicas, bem como a obtenção de respostas em tempo real.

Formação Assíncrona

Esta é talvez a forma mais tradicional e comum de E-Learning, do qual o portal da Formação de Formadores é um bom exemplo, através dos seus cursos de B-Learning. Os conteúdos podem ser distribuídos de forma digital (CD-ROM, Rede interna, Intranet ou Internet). Os conteúdos são organizados em forma de cursos e podem apresentar-se através de grupos de discussão, e-mail ou fóruns.

Formação Síncrona

Esta forma de E-Learning propicia a aprendizagem em tempo real apoiada por um tutor on-line. As sessões são marcadas em horário certo e os formandos podem comunicar com o tutor ou os restantes colegas. É possível a utilização de quadros interativos - através do rato - assumindo, habitualmente. a forma de áudio ou vídeo-conferência, telefonia digital, etc.  Pode ter a duração de dias ou semanas.

Caso pretenda inscrever-se num curso de e-learning de Formação de Formadores, de modo a obter o CCP, poderá inscrever-se aqui de modo a utilizar a nossa plataforma de aprendizagem remota.

B-Learning

Formação de Formadores - B-LearningO Blended Learning, mais conhecido por B-Learning, pode ser traduzido por Formação Combinada ou Formação Mista. Trata-se de uma modalidade de E-Learning com aprendizagem semi-presencial que resulta de uma tentativa de ultrapassar algumas das limitações de que o E-Learning “puro e duro” padece.

O B-Learning tenta devolver o tutor ao seu papel tradicional, mas usando a informática e a Internet em seu benefício, fazendo uso do melhor dos dois mundos: dividindo a sua prestação numa componente de tutoria à distância e, numa outra fase, como educador tradicional através da formação presencial., procurando desta forma que tanto formando como o tutor estaleleçam um compromisso entre eficácia pedagógica e flexibilidade.

O peso de uma e outra modalidade no B-Leaning é variável e depende do contexto, do conteúdo ou da faixa etária do universo a lecionar. Podemos encontrar habitualmente uma proporção de 1/3 presencial e 2/3 á distância. Tanto a apresentação do curso como a avaliação final são momentos especiais num curso que interessa reservar para a modalidade presencial.

Enquanto que o E-Learning é mais aconselhado para adultos o B- Learning começa a ter um peso crescente nas empresas de formação, em escolas e universidades. Exemplo disso é a área de Formação de Formadores, em que a oferta de cursos nesta área tem vindo a crescer em número e aceitação por parte dos formandos.

Psicologia da Aprendizagem

Formação de Formadores - Psicologia da AprendizagemPor forma a potenciar a eficácia do sistema neuronal anteriormente descrito, a aprendizagem deverá incorporar outros elementos como a interacção, a visualização e a comunicação de retorno. A tutoria através de sistemas de aprendizagem remota pode e deve incorporar elementos diferenciados que transformem a aprendizagem de novos materiais, novos processos ou novos programas em algo mais divertido. Construir a aprendizagem de forma mais divertida ou interessante é o que a torna mais eficaz.

Obviamente, nem todos os tipos de aprendizagem podem ser transformado em E-Learning, mas muitos podem e com resultados excelentes.

As chaves para um E-Learning bem sucedido incluem:

  • Diversificar os tipos de conteúdo - as imagens, os sons e o texto trabalham em conjunto para construir memórias em diferentes áreas do cérebro, beneficiando o processo da memorização e tendo como resultado uma melhor retenção dos conteúdos pedagógicos.
  • Criar interacção que atraia a atenção - jogos, desafios e até a simples manipulação de algo num ecrã é susceptível de gerar maior interesse, o qual produz uma retenção mais eficaz.
  • Fornecer resposta imediata - os cursos de aprendizagem á distância são desenhados por forma a permitir uma imediata correcção de qualquer compreensão errada. Quanto mais imediata for a resposta, melhor, porque normalmente cada etapa de aprendizagem é construída em cima da etapa precedente. Se não for dada qualquer resposta, então a etapa seguinte pode levar a uma interpretação incorrecta.
  • Encorajar a interacção com outros formandos ou tutores - salas de Chat, fóruns de discussão, sistemas de mensagens imediatas ou E-mail permitem oferecer uma interacção eficaz para os formandos e possibilitam uma substituição bem sucedida do ambiente vivido nas salas  de aula. Construir uma comunidade on-line influencia significativamente o sucesso de programas de aprendizagem à distância.

Por forma a simplificar a integração destes elementos na formação é frequente o uso de ferramentas tais como o Powerpoint da Microsoft ou o Captivate da Macromedia que permitem introduzir elementos visuais, tais como:

  • Apontadores - que permitem saltar para outro ficheiro ou imagem
  • Efeitos de Transição
  • Janelas Pop-up com perguntas
  • Respostas áudio a perguntas
  • Ficheiros Flash
  • Scripts Java
  • Scripts CGI (common gateway interface)
  • Ou outros efeitos que façam com que os objectos reajam às acções do formando

Ritmo Próprio

Com o E-Learning o formando impõe mais facilmente o seu ritmo pessoal, contribuindo assim para diminuir a perda de informação, nos casos em que tenha que se ausentar ou não consiga acompanhar o ritmo do tutor. Por outro lado, a experimentação e repetição sem limites da aprendizagem de um dado conteúdo - em ambientes de aprendizagem E-Learning - permite fornecer uma experiência ao formando que de outro modo não seria possível e que contribui para que este seja tão bem sucedido.

Interactividade

Outro elemento que o E-Learning propicia é a interactividade. Este tipo de interactividade pode existir simplesmente no cliquar das respostas apropriadas às perguntas colocadas, ou no cliquar de um objecto para iniciar um processo, ou ao arrastar e largar itens para praticar uma dada aprendizagem. Os jogos interactivos baseados na mensagem ou no contexto a apreender são também bastante eficazes. Imagine jogos em que o formando atravessa uma série de tarefas, aprendendo sobre o ambiente e usando ferramentas que descobriu ao longo do caminho. Estas mesmas técnicas podem ser incorporadas em muitos tipos de programas de aprendizagem.

Poder explorar, tentar, ser bem sucedido ou falhar a aprendizagem reforça a velha máxima de que quando se faz em vez de apenas ler, retem-se mais informação, para além de que aprender com os próprios erros constitui uma das melhores maneiras de assegurar que não voltamos a repetir os mesmos erros.

Motivação

Ser motivado para aprender é fundamental. Se o formando souber que ao frequentar o curso irá encontrar elementos apelativos como vídeo, áudio, animações e cenários de jogos, tal irá gerar-lhe um interesse e uma expectativa acrescida. Como consequência a retenção será ,melhor e a aprendizagem mais rápida. Vantagens inequívocas do E-Learning são ainda poder frequentar o curso em qualquer altura ou em qualquer lugar, factores impensáveis no contexto da sala de aulas.

Além das questões principais como interacção, controlo do ritmo de aprendizagem e motivação o E-Learning pode colocar em acção todo um conjunto de técnicas que têm vindo a ser estudas durante os últimos 30 anos. Vários estudos identificaram alguns elementos que afectam de forma importante a eficácia da memorização, alguns deles são:

  • Usar cores e determinadas combinações de cores
  • Combinar textos com imagens
  • Combinar sons (voz ou música) com imagens
  • Usar diversos tipos de formatos de multimédia
  • Etc.

Vantagens do E-Learning / B-Learning

Formação de Formadores - Vantagens do E-Learning

O E-Learning traz algumas vantagens relativamente á sala de aula. Enquanto algumas delas são, obviamente, a flexibilidade e a diminuição de custos de deslocação ou tempo nessas mesmas viagens, existem outras que não serão tão óbvias:

  • É menos caro de produzir - O custo irá decrescer à medida que as ferramentas de produção de conteúdos ou do Sistema de Aprendizagem usado no Portal comecem a ser dominadas pelos tutores. Os cursos síncronos bem como os cursos em B-Learning continuarão a ter um custo maior, já que exigem a permanência de um tutor associado à tutoria presencial, mas ainda assim terão um custo menor do que o seu correspondente totalmente presencial.
     
  • Definir o Ritmo de Aprendizagem -  Esta é uma das vantagens mais apelativas do  ponto de vista do formando. Saber que pode controlar o ritmo de aprendizagem, adaptá-lo ás suas necessidades especificas e á forma como ao longo do curso se sente mais ou menos seguro, constitui uma considerável mais-valia.
     
  • É de aprendizagem mais rápida - De acordo com o artigo de Jennifer Salopek in "Training and Development Magazine," o E-Learning pernite obter índices de rapidez de aprendizagem 50% maiores do que os cursos tradicionais. Tal é possibilitado pelo facto de os formandos poderem saltar sobre as matérias que já conheçam, podendo concentrar-se em outras que ainda não dominam.
     
  • Proporciona uma uniformização de transmissão de conhecimentos - O E-Learning elimina o problema de diferentes tutores transmitirem diferentes mensagens acerca do mesmo conteúdo programático.
     
  • Pode ser utilizado em qualquer altura e qualquer lugar - O E-Learning não só ultrapassa limitações físicas dos formandos como permite que alguns deles, que de outro modo - por esta razão ou por questões de disponibilidade - nunca frequentariam uma sessão de aprendizagem convencional.
     
  • Pode ser actualizado rapidamente e de forma rápida - A possibilidade de, com um simples clique, poder actualizar um servidor - e isto feito a partir de qualquer lugar - é muito apelativa para os tutores.
     
  • Pode levar a uma memorização mais profunda - Tal é conseguido pelo facto de o E-Learning propiciar uma experiência rica em conteúdos multimédia contribuindo assim para uma memorização mais eficaz, associada ao facto de o formando poder revisitar o mesmo conteúdo várias vezes, contribuindo assim para um reforço na memória dos temas aprendidos.
     
  • Pode ser orientado para audiências de maior número - Esta é uma das principais vantagens, quer para as empresas que se preocupam em formar os seus trabalhadores, quer para as empresas de formação que pretendam atingir públicos maiores, que de outro modo só seria possível com um crescimento em número de espaços físicos e de recursos humanos.

 

Adoção de tecnologias digitais em sala de aula: 10 questões

Formação de Formadores - A Tecnoclogia na Sala de AulaDecidimos apresentar em tradução livre para português um interessante artigo escrito por David J. Staley acerca das tecnologias digitais e a sua relação com a actividade pedagógica do professor. O autor coloca 10 perguntas e contrapõe com as respectivas respostas que poderão ajudar a orientar os professores na adoção da tecnologia digital na sala de aula.

Por David J. Staley
A tecnologia tem vindo a assumir um papel fundamental no espaço da sala de aula. É incorreto dizer que "a tecnologia na educação" é um fenómeno novo ou radical; lousas, livros, papel e lápis são tecnologias, já para não falar da linguagem escrita ou matemática. Algures na década de 1990, a palavra tecnologia era normalmente associada apenas a ferramentas digitais. "Tecnologia na sala de aula" ou "os perigos da tecnologia" passaram a referir-se apenas à tecnologia digital, ao invés de tecnologia como um todo. Para que possamos abordar a questão da adoção da tecnologia digital nas salas de aula, proponho que nos debrucemos sobre as tecnologias digitais no âmbito da "ecologia da informação", que desde há muito tempo abriga múltiplas tecnologias.

"Ecologia da Informação", um termo adoptado pelos sociólogos Bonnie Nardi e O'Day Vicki, significa "um sistema de pessoas, práticas, valores e tecnologias num ambiente particular local. Em ecologias de informação, o foco não está na tecnologia, mas nas actividades humanas que são servidas pela tecnologia.". ​​Assim, é a complexa interacção entre as pessoas, os seus valores, práticas e tecnologias que constituem um espaço de sala de aula, definido como uma ecologia da informação. Acho essa, uma forma interessante de encarar a sala de aula. As nossas salas de aula não são vocacionadas à tecnologia, nem um espaço puro que as ferramentas digitais possam espoliar. Em vez disso, as ferramentas digitais devem ser vistas lado a lado com - e em alguns casos substituindo - as tecnologias pré-existentes.

10 Questões de Avaliação

As orientações em torno das respostas a estas 10 perguntas, representam o que eu acredito ser uma abordagem séria para a utilização da tecnologia digital, que não assume que os professores devem adoptar automaticamente a última ferramenta com medo de ficarem ultrapassados. Nem esta abordagem rejeita automaticamente a aquisição de novas tecnologias sob a crença reaccionária de que esses instrumentos não têm lugar na educação. A tecnologia digital não ajudará na educação e na verdade pode até ter consequências danosas, consequências não intencionais, se não for usada de forma sábia. Num ambiente educacional, a sabedoria deriva das preocupações pedagógicas, das práticas pedagógicas e das filosofias dos educadores que utilizam as tecnologias.

A arrumação espacial das pessoas e das tecnologias é muitas vezes uma declaração explícita da prática pedagógica. Pense no espaço da sala de aula tradicional, com filas de carteiras aparafusadas ao chão diante de um púlpito situado na frente. Tal arrumação física favorece uma pedagogia baseada na palestra, na qual um professor "debita" para uma plateia de estudantes que quer ouvir e absorver as suas informações. Eu prefiro uma sala de aula com cadeiras móveis que facilmente podem ser dispostas num círculo, ou distribuídas ao redor da sala, já que eu pratico uma pedagogia baseada em discussões para a turma em geral e trabalho também em pequenos grupos. Da mesma forma, a arrumação física das tecnologias no espaço da sala de aula deve reflectir as estratégias pedagógicas do professor.

Nem toda a instrução ocorre dentro da sala de aula. O envolvimento com os alunos também ocorre fora da sala de aula, fora do horário de expediente. Tenho ensinado em faculdades onde os alunos não pensam em se sentar perto de mim durante a minha pausa para o almoço, ou no pátio para fazer uma pergunta ou iniciar uma discussão. Os professores pedem aos alunos para completar trabalhos em casa, levá-los em viagens ao campo, exigir a sua participação em concertos, espectáculos e outras actividades fora da sala de aula. Ao mesmo tempo, o corpo docente da faculdade - mesmo as faculdades que não utilizam a tecnologia na sala de aula - utilizam ferramentas digitais para a produção de roteiros, para redigir as tarefas dos projectos e para calcular as avaliações. Cada uma dessas actividades é uma extensão das actividades na sala de aula.

Kathryn Henderson descreveu o impacto das ferramentas de computação gráfica sobre a profissão de engenharia de projeto. As práticas e hábitos de engenheiros de projeto foram forjadas em um "mundo de papel" com suas próprias convenções de redacção. Adição de elementos gráficos do computador para esse mundo de papel mostrou uma transição difícil para muitos dos engenheiros Henderson observados, e muitos deles simplesmente evita o uso de novas ferramentas. Isso não era porque não eram capazes de usar a tecnologia, mas porque as convenções impostas pela elaboração de projeto auxiliado por computador foram diferentes das convenções esses engenheiros aprenderam em suas práticas mundiais de papel. Além de ter de aprender a usar a nova ferramenta, os engenheiros tiveram que aprender um novo domínio de conhecimento tácito. Os engenheiros, observou Henderson, raramente optou por utilizar a tecnologia gráfica digital: alguém decidiu que essas ferramentas pertenciam em sua workplaces.

Substituição de uma tecnologia antiga por uma nova tecnologia digital, simplesmente porque é novo e digital não é mais uma razão suficiente, se ele nunca foi para as universidades lutando com orçamentos de tecnologia apertado. Em vez disso, o adotante deve ser capaz de articular uma vantagem pedagógica legítima a nova ferramenta.

Eu tenho usado por muito tempo transparências e um projetor para apresentar evidências visuais em minhas aulas de história. Não há valor pedagógico dos estudantes olhando e pensando em evidência visual, ea tecnologia do retroprojector permite que a estratégia pedagógica. Idealmente, os alunos devem examinar as imagens originais. Como isso raramente é uma opção, os alunos devem olhar para as reproduções.

Autêntico pedagogia significa que as atividades docentes pedir aos alunos que participam são semelhantes às atividades realizadas pelos profissionais em um campo. tecnologia educacional eficaz é autêntica e adequada para o ensino quando promove atividades-fé quando os alunos utilizam ferramentas da mesma forma que os praticantes mestre usá-los. Os estudantes de biologia devem trabalhar adequadamente com as tecnologias encontradas no laboratório, enquanto majores teatro deve trabalhar com as tecnologias envolvidas com a dramaturgia.

Os Utilizadores da tecnologia, com demasiada frequência empregá-lo para soltar das outras pessoas eo mundo ao redor real. Estamos todos familiarizados com os adolescentes com fones de ouvido escutando CD players portáteis, os motoristas distraídos por suas conversas ao celular, e pessoas de negócios com seus laptops em restaurantes lotados, alheio ao seu entorno, com foco nas nos seus dispositivos, ignorando as pessoas ao seu redor. Em contraste, os pesquisadores começaram recentemente a explorar a idéia de "realidade aumentada", onde os usuários da tecnologia de empregá-lo para exercer seu ambiente físico e interagir com outras pessoas.

John Seely Brown e Paul Duguid distinguir conhecimento de informação é informação.8 dados e as tecnologias digitais são certamente capazes de distribuir informações. Conhecimento, por outro lado, é geralmente associada a um ser humano específico que está sendo, é muito difícil de pacote e transporte, e é normalmente associado à valorização do conhecedor do significado da informação. Duas pessoas podem acessar as mesmas informações, mas as diferenças nos níveis de conhecimento de forma a maneira como usar e interpretar essas informações. Embora as tecnologias digitais podem certamente oferecer conteúdo e informações, os profissionais só mestre pode usar a tecnologia para ensinar as habilidades e os hábitos da mente de uma disciplina.

Vinte anos atrás, Howard Gardner, despertaram a consciência de que a inteligência humana não pode ser medido de acordo com uma quantidade, em vez disso, cada mente humana é um conjunto de inteligências múltiplas, cada um dos graus variáveis ​​em cada individual.10 teóricos da educação, desde então, argumentaram que, em um cenário educacional eficaz, os professores devem recorrer a uma ampla variedade de inteligências: alguns alunos são aprendizes visuais, outros preferem mais experiências táteis, outros precisam ouvir informações apresentadas oralmente. Todos os professores devem assumir uma "diversidade cognitiva" em qualquer classe que ensinam e apresentar informações em conformidade.

Que a aprendizagem do aluno deve ser ativo e não passivo tornou-se um refrão comum entre os educadores de hoje. Algumas estratégias pedagógicas, no entanto, são mais ativos do que outros. A aprendizagem activa não é apenas ter os alunos a fazer algo diferente de ouvir uma palestra. Embora possa parecer que eles são "ativos", os alunos que simplesmente olhar para gráficos interessantes ou ouvir o som digitalizado, embora talvez se entreter não estão engajados em uma pedagogia ativa. Tendo estudantes gerar esses gráficos ou experiência com esse som, por outro lado, seria um exemplo de tecnologia da promoção do brincar ativo.

Lembro-me claramente a minha primeira experiência com impressoras jato de tinta. Eu era um associado de ensino em 1987, num momento em ensaios mais alunos ainda estavam compostas em máquinas de escrever e os erros corrigidos com corretivo líquido. Um aluno apresentou uma redação impressa com uma das impressoras jato de tinta de primeira geração. Ao contrário dos outros ensaios na minha pilha, este parecia ser um livro publicado tinta escura preta e um tipo de letra provocante em papel substancial. Eu tinha certeza de que eu estava segurando uma apresentação A, eu estava tão fascinado pela tecnologia que o produziu. Alguns, isto é, até eu ler a descrição. Como muitos dos outros, ele foi mal formado, falta de investigação aprofundada, e não subindo acima da classe C, finalmente desisti.

Tecnologia e Infra-Estrutura Pedagógica

 As tecnologias digitais servem uma variedade de funções de infra-estrutura na universidade moderna, desde a administração, de comunicação para recreação. Que a tecnologia digital é parte do espaço da universidade não pode ser negado. No entanto, as universidades não atraem os alunos por causa da presença da tecnologia digital.Nos dias de hoje, o ambiente AOs, ferramentas digitais tornaram-se tão indispensável e tão invisível quanto água encanada ou eletricidade. A tecnologia digital não pode ser visto como um produto de valor acrescentado em si, mas a sua ausência, Äîlike a ausência de electricidade, bem Äîcould desencorajar futuros alunos. Dada a ascensão da computação ubíqua, como e quando essas tecnologias devem ser colocados dentro do espaço físico e conceitual da sala de aula? Quais são as melhores estratégias para tornar a tecnologia digital de uma parte de uma universidade, infra-estrutura Aos pedagógico? 

Como os critérios de avaliação de estresse questões 10, a educação é uma relação entre professor e aluno. Tecnologias utilizadas de forma eficaz na educação mediar essa relação. Qualquer avaliação de tecnologias em sala de aula deve-se considerar como essas ferramentas melhorar, ampliar e permitir que a relação essencial entre professor e aluno.

PS: Este artigo é uma tradução livre do Inglês para Português. Pode consultar o original aqui.

1. Qual o impacto que a tecnologia tem sobre a ergonomia no espaço da sala de aula?

A arrumação espacial das pessoas e das tecnologias é muitas vezes uma declaração explícita da prática pedagógica. Pense no espaço da sala de aula tradicional, com filas de carteiras aparafusadas ao chão diante de um púlpito situado na frente. Tal arrumação física favorece uma pedagogia baseada na palestra, na qual um professor "debita" para uma plateia de estudantes que quer ouvir e absorver as suas informações. Eu prefiro uma sala de aula com cadeiras móveis que facilmente podem ser dispostas num círculo, ou distribuídas ao redor da sala, já que eu pratico uma pedagogia baseada em discussões para a turma em geral e trabalho também em pequenos grupos. Da mesma forma, a arrumação física das tecnologias no espaço da sala de aula deve reflectir as estratégias pedagógicas do professor.

Certa vez, visitei uma sala de aula digital, onde os terminais de computador foram colocados em filas de carteiras aparafusadas, sugerindo uma continuidade do modo de conferência. A minha preferência iria para uma sala de notebooks (wireless seria ainda melhor) que os alunos pudessem carregar, facilitando o modo de discussão a pequenos grupos de discussão ou modo descentralizado.

A ergonomia da escolha tecnológica deve corresponder a intenções pedagógicas do professor, tanto quanto possível. Qualquer tecnologia que desnecessariamente perturba este arranjo ou cuja disposição é contrária ao estilo pedagógico do professor não deve ser adoptada.

10. É bom?

Lembro-me claramente a minha primeira experiência com impressoras jato de tinta. Eu era um associado de ensino em 1987, num momento em ensaios mais alunos ainda estavam compostas em máquinas de escrever e os erros corrigidos com corretivo líquido. Um aluno apresentou uma redação impressa com uma das impressoras jato de tinta de primeira geração. Ao contrário dos outros ensaios na minha pilha, este parecia ser um livro publicado tinta escura preta e um tipo de letra provocante em papel substancial. Eu tinha certeza de que eu estava segurando uma apresentação A, eu estava tão fascinado pela tecnologia que o produziu. Alguns, isto é, até eu ler a descrição. Como muitos dos outros, ele foi mal formado, falta de investigação aprofundada, e não subindo acima da classe C, finalmente desisti.

Tivesse sido esse aluno em uma classe de design, ela poderia muito bem ter recebido um A, uma vez que as exigências disciplinares para um desempenho fé no projeto são diferentes daquelas da história. Ou seja, o mesmo produto de uso tecnológico pode resultar em diferentes avaliações. Na história, os critérios de avaliação não incluem a forma das letras ou as qualidades estéticas da fonte: historiadores estão muito mais preocupados com o conteúdo das palavras e como essas palavras são usadas para dar forma a um argumento ou a construção de uma narrativa.

Já participei de tecnologia e muitas conferências de educação onde a mesma questão se coloca: "É de bom" Isto é, como sabemos que os resultados do uso de um estudante de tecnologia são boas? Eu não posso dar uma única regra de ouro que regula a avaliação dos alunos usos da tecnologia, só posso apontar para as exigências específicas de cada disciplina.

Os alunos não usam a tecnologia em um vácuo: exceto em algumas circunstâncias limitadas, basta demonstrar proficiência técnica com uma tecnologia raramente é suficiente. Por exemplo, alguns dos meus alunos apresentaram trabalhos escritos com adições clip art, que eram irrelevantes (e distração) e não integrado no texto escrito. Outros alunos (utilizando as mesmas técnicas) têm escrito artigos sobre a história da arte, adicionando imagens digitalizadas que foram analisadas no corpo do texto. A última utilização da tecnologia foi muito melhor do que o primeiro, ou melhor, pelo menos, no âmbito da disciplina de história.

Cada disciplina cria os seus próprios critérios para o desempenho fé. Tecnologia na educação é o uso contexto específico, assim: cada disciplina estabelece seu próprios critérios de avaliação. Isto é o que Nardi e O, ÄôDay quis dizer quando eles descreveram ecologias informações saudáveis ​​em termos de "localidade", a disciplina Äîeach define como "bom" um estudante, Aos uso da tecnologia é. 

Quer isto dizer que os alunos só devem usar as ferramentas na medida em que eles se replicam as formas tradicionais de desempenho? Tome o meu exemplo histórico: o que se um aluno quiser usar tecnologia e software que iria produzir outra coisa que não um documento escrito (o padrão de desempenho para os historiadores)? Eu tive um aluno que usou a tecnologia para produzir uma história baseada na Web oral e outro que usou o PowerPoint para produzir uma exibição de museu como de imagens, com legendas analisadas ricamente formulados. Ambos eram legítimos performances disciplinar, mas também fora da atribuição tradicional normalmente disponíveis para estudantes de história. Na verdade, esses alunos estavam criando algo autêntico que não poderia ter sido capaz de fazer se não a tecnologia disponível. Um uso "bom" de tecnologia derivada de um contexto disciplinar, e não de competência técnica. Se os professores têm dificuldade para que os alunos usam a tecnologia para produzir um trabalho "bom", então a tecnologia não deve ser aprovada.

2. Como é que a tecnologia expande as dimensões do espaço da sala de aula?

Nem toda a instrução ocorre dentro da sala de aula. O envolvimento com os alunos também ocorre fora da sala de aula, fora do horário de expediente. Tenho ensinado em faculdades onde os alunos não pensam em se sentar perto de mim durante a minha pausa para o almoço, ou no pátio para fazer uma pergunta ou iniciar uma discussão. Os professores pedem aos alunos para completar trabalhos em casa, levá-los em viagens ao campo, exigir a sua participação em concertos, espectáculos e outras actividades fora da sala de aula. Ao mesmo tempo, o corpo docente da faculdade - mesmo as faculdades que não utilizam a tecnologia na sala de aula - utilizam ferramentas digitais para a produção de roteiros, para redigir as tarefas dos projectos e para calcular as avaliações. Cada uma dessas actividades é uma extensão das actividades na sala de aula.

As tecnologias digitais podem, muitas vezes legitimamente expandir a ecologia da informação da sala de aula. Muitos estudantes definem a Internet como uma biblioteca ou um arquivo. A pesquisa sugere que os estudantes geralmente utilizam a Internet como um "grupo de estudo virtual”. Os chats dos sistemas de gestão de ensino utilizados por muitas faculdades, permitem estender a actividade a todo o tipo de horários e eu encontro cada vez menos alunos a visitar o meu gabinete de apoio. Ao mesmo tempo, um número crescente de estudantes prefere enviar e-mail quando precisam de ajuda.

As discussões assíncronas – fóruns, trocas de e-mails, etc. - são uma outra maneira de estender as actividades na sala de aula para além do espaço físico. Eu geri estudo independente e muitos projectos de pesquisa sénior através do contacto regular de e-mail com os alunos, a maioria dos quais eu só vi cara-a-cara, uma ou outra vez com intervalo de semanas.

A "Tecnologia na sala de aula" não necessita de estar associada às ferramentas que ocupam o espaço físico tradicional da sala de aula. Na verdade, a tecnologia pode ser usada para ampliar esse mesmo espaço.

3. Porque está esta tecnologia aqui?

Kathryn Henderson descreveu o impacto das ferramentas de computação gráfica sobre a profissão de engenharia de projeto. As práticas e hábitos de engenheiros de projeto foram forjadas em um "mundo de papel" com suas próprias convenções de redacção. Adição de elementos gráficos do computador para esse mundo de papel mostrou uma transição difícil para muitos dos engenheiros Henderson observados, e muitos deles simplesmente evita o uso de novas ferramentas. Isso não era porque não eram capazes de usar a tecnologia, mas porque as convenções impostas pela elaboração de projeto auxiliado por computador foram diferentes das convenções esses engenheiros aprenderam em suas práticas mundiais de papel. Além de ter de aprender a usar a nova ferramenta, os engenheiros tiveram que aprender um novo domínio de conhecimento tácito. Os engenheiros, observou Henderson, raramente optou por utilizar a tecnologia gráfica digital: alguém decidiu que essas ferramentas pertenciam em sua workplaces.

Henderson narrou uma queixa comum ouvida em empresas, organizações e educação superior na década de 1990: o súbito aparecimento de tecnologias novas ou adaptadas na mesa de um usuário, com ou sem o consentimento do usuário ou de entrada, geralmente como resultado de uma decisão tomada pela administração ou o departamento de TI.

Em uma ecologia da informação insalubre, pouca comunicação e feedback ocorre entre os administradores que determinam a estratégia de tecnologia da universidade, aqueles que decidem sobre a compra e serviços de novas tecnologias, os professores que são convidados a empregá-los, e os estudantes que são obrigados a usá-los . Com efeito, cada grupo pode ter razões concorrentes para empregar a tecnologia e pode até mesmo trabalhar em fins de cruz. Há indícios, por exemplo, que os alunos usam a Internet de forma não prevista pelos seus professores, como para sessões de estudo virtual ou para "armazenar" o seu trabalho como eles se movem de casa para a escola. Muitos dos alunos entrevistados ​​no projeto de pesquisa Pew Internet e American Life disseram que queriam que os seus professores utilizassem a tecnologia na sala de aula da mesma forma que eles (os alunos) o fazem.

As universidades devem promover o feedback frequente e comunicação entre estudantes, professores, administradores e técnicos sobre a aquisição e utilização de tecnologias. Uma forma pode ser através de uma auditoria de tecnologia, uma pesquisa de avaliação em todo o campus que focar em pontos específicos technology.4 A auditoria do pediria todas as questões eleitorais do campus, tais como

  • Qual é o objetivo principal desta tecnologia?
  • Como foi este fim acordado?
  • Como é que essa tecnologia realmente utilizados, e como faz esse uso corresponde ao fim?
  • Quais são os benefícios e os riscos de usar esta tecnologia?

Faz pouco sentido econômico para o departamento de TI para comprar novas ferramentas se os professores não os usam (ou sob uso deles). Também não é prático para um pouco cedo para adotar tais ferramentas pedido para atender às suas próprias necessidades idiossincráticas. Pelo contrário, as escolhas tecnológicas devem ser baseadas num amplo consenso alcançado após uma discussão entre todos os círculos eleitorais.

4. A tecnologia acrescenta algum valor pedagógico demonstrável?

Substituição de uma tecnologia antiga por uma nova tecnologia digital, simplesmente porque é novo e digital não é mais uma razão suficiente, se ele nunca foi para as universidades lutando com orçamentos de tecnologia apertado. Em vez disso, o adotante deve ser capaz de articular uma vantagem pedagógica legítima a nova ferramenta.

Eu tenho usado por muito tempo transparências e um projetor para apresentar evidências visuais em minhas aulas de história. Não há valor pedagógico dos estudantes olhando e pensando em evidência visual, ea tecnologia do retroprojector permite que a estratégia pedagógica. Idealmente, os alunos devem examinar as imagens originais. Como isso raramente é uma opção, os alunos devem olhar para as reproduções.

imagens digitalizadas exibido com o PowerPoint ou em um site da Web são imagens de alta resolução, a resolução muito maior do que as transparências ou cópias em papel xerocada. Substituindo estes métodos de baixa resolução com um computador e um projetor não é apenas um "upgrade" tecnológico decisão, mas uma opção pedagógica.

Por exemplo, em uma aula sobre "pensamento visual", eu confio em imagens on-line para comunicar os conceitos. Se a minha sala de aula não tem a tecnologia digital, não posso usar o tipo de imagens que eu quero, tendo de se conformar em vez de esmolas de papel de baixa resolução. tecnologias de exibição, como retroprojetores permita-me apontar para áreas específicas da imagem para que possamos analisá-lo como uma classe. Esta substituição de papel para imagens digitais diminui a qualidade da experiência e torna mais difícil, embora não impossível de alcançar os objetivos pedagógicos da classe.

É perfeitamente aceitável não usar uma nova tecnologia, quando uma velha tecnologia funciona tão bem. Face-a-face discussão é uma excelente técnica pedagógica, especialmente útil para discernir expressões faciais e outros sinais não-verbais. Se um professor de pedagogia se baseia na comunicação não-verbal tal, ela pode ver o pouco valor na realização de uma discussão assíncrona através de um sistema de gestão do curso e, portanto, pode optar por não adotar o Blackboard ou WebCT para esta finalidade. Por outro lado, um professor pode-se concluir que as tecnologias que permitem a discussão on-line assíncrona pode ser muito útil para estudantes que não poderiam participar de uma discussão grande grupo.

Alguém poderia fazer o argumento de que a participação em chats online é comum entre os estudantes e, portanto, deve ser incorporado como parte da instrução em sala de aula. No entanto, a ubiquidade da tecnologia é uma razão suficiente para inclusão em uma sala de aula. Os telefones são uma tecnologia amplamente utilizada, mas isso não significa que os professores são obrigados a incorporá-los no ensino (excepto, naturalmente, uma razão pedagógica pode ser articulado). Pedagogia, ao invés de tecnologia, deve conduzir o processo de adoção.

5. A tecnologia incentiva a autêntica pedagogia?

Autêntico pedagogia significa que as atividades docentes pedir aos alunos que participam são semelhantes às atividades realizadas pelos profissionais em um campo. tecnologia educacional eficaz é autêntica e adequada para o ensino quando promove atividades-fé quando os alunos utilizam ferramentas da mesma forma que os praticantes mestre usá-los. Os estudantes de biologia devem trabalhar adequadamente com as tecnologias encontradas no laboratório, enquanto majores teatro deve trabalhar com as tecnologias envolvidas com a dramaturgia.

ferramentas digitais podem muitas vezes servir a fins autênticos. Por exemplo, em minhas aulas de história eu peço aos alunos para acessar coleções das principais fontes online, como os documentos digitalizados localizado na Biblioteca do Congresso, e analisar esses documentos, a fim de compor histórias escritas. Acessar e analisar tais registros é uma actividade todos os historiadores se dedicam, e ter acesso a tais registros digitais é uma atividade autêntica história para estudantes de graduação. Se os praticantes mestre utilizar as tecnologias digitais na prática de suas disciplinas, essas tecnologias devem também ser usado na educação students

6. A tecnologia promove a educação "aumentada"?

Os Utilizadores da tecnologia, com demasiada frequência empregá-lo para soltar das outras pessoas eo mundo ao redor real. Estamos todos familiarizados com os adolescentes com fones de ouvido escutando CD players portáteis, os motoristas distraídos por suas conversas ao celular, e pessoas de negócios com seus laptops em restaurantes lotados, alheio ao seu entorno, com foco nas nos seus dispositivos, ignorando as pessoas ao seu redor. Em contraste, os pesquisadores começaram recentemente a explorar a idéia de "realidade aumentada", onde os usuários da tecnologia de empregá-lo para exercer seu ambiente físico e interagir com outras pessoas.

Poderíamos pensar em CD o ouvinte ou usuário de telefone celular como envolvido em um mundo virtual, ou seja, fisicamente presentes no mundo real, mas desprendido, sendo cognitivamente "presente" em um mundo virtual de interfaces digitais e de informação. Henry Jenkins, observou-se que de realidade aumentada "[aumenta] a nossa consciência do mundo real, anotando-o com a informação veiculada por tecnologias móveis" 6.

A realidade aumentada serve como uma metáfora útil para pensar sobre a tecnologia na sala de aula: a sala de aula deve ser encarada como uma mistura de elementos virtuais e reais elementos físicos. Uma experiência completamente virtual de ensino deixa de fora muita coisa que é valiosa para a educação. Embora a educação virtual veio para ficar, e certamente cumpre uma função vital de nicho, face a face das interações nas salas de aula físicas provavelmente continuar a ser a norma para a educação. Realidade Aumentada na educação provavelmente servem como um modelo para o uso racional da tecnologia na sala de aula.

Jenkins descreve um jogo escolares mistério patrocinado pelo Museu de Ciência de Boston. As crianças e seus pais tiveram "conhecimento local" dispositivos portáteis, ferramentas que fornecem informações digitais, dependendo da localização física do usuário. As equipes usaram estes dispositivos e walkie-talkies para encontrar pistas, reunir provas e resolver o "mistério" da localização de um artefato perdido. As crianças aprendem através de brincadeiras, interagindo com os membros da sua equipe e os artefatos físicos do museu, para além das informações veiculados pela tecnologia. "A mão", observou Jenkins, "proporciona uma experiência de mídia rica, permitindo-lhe acesso fotografias, arquivos de som e imagens em movimento, que complementam o que você está vendo com seus próprios olhos." Existem sete pedidos para o turismo auto-guiada, e, claramente, para a educação em sala de aula.

classes Hybrid (aqueles que combinam sala de aula e experiências on-line) ou tradicionais espaços de sala de aula física aumentada com tecnologia digital deve reflectir um equilíbrio entre o mundo físico das pessoas, o ambiente natural, e para o mundo virtual da informação digital rico. Em sala de aula um espaço saudável, o virtual complementa o real.

7. Será que os professores utilizam a tecnologia para auxiliar os alunos na aquisição do conhecimento e não apenas para transmitir informação?

John Seely Brown e Paul Duguid distinguir conhecimento de informação é informação.8 dados e as tecnologias digitais são certamente capazes de distribuir informações. Conhecimento, por outro lado, é geralmente associada a um ser humano específico que está sendo, é muito difícil de pacote e transporte, e é normalmente associado à valorização do conhecedor do significado da informação. Duas pessoas podem acessar as mesmas informações, mas as diferenças nos níveis de conhecimento de forma a maneira como usar e interpretar essas informações. Embora as tecnologias digitais podem certamente oferecer conteúdo e informações, os profissionais só mestre pode usar a tecnologia para ensinar as habilidades e os hábitos da mente de uma disciplina.

Luddite é um termo comumente utilizado indiscriminadamente para descrever um technophobe ou qualquer um que questiona o valor da tecnologia. Mas os luditas originais não eram apenas anti-tecnologia, pois eles eram tecelões resistindo à eliminação dos seus postos de trabalho. Embora luditas são conhecidos por seus ataques físicos em tecnologia, não foi a tecnologia em si os luditas rejeitada. Pelo contrário, o tear mecânico era um símbolo de um novo sistema industrial que fez redundante. Alguns technophobes no ensino superior vêem a tecnologia digital, todos tecnologias digitais, de forma semelhante. A tecnologia digital aparentemente pode entregar materiais instrucionais para qualquer local a qualquer momento, tornar a educação uma "always on" A experiência para os alunos, que alguns temem que um dia já não exigem a presença dos professores. Alguns professores manifestaram o receio de que as ferramentas digitais são permitidas uma vez que a superação ea eclipsar o espaço da sala de aula, o instrutor se tornará redundant.9

Remoção de seres humanos a partir da tecnologia em sala de aula que permite sobrecarregar o espaço é uma receita para uma ecologia da informação insalubre. Nardi e O'Day sustentou que a manutenção de uma ecologia da informação saudável requer pessoas qualificadas para apoiar o uso da tecnologia. Mesmo na era digital, as bibliotecas continuarão a exigir que as pessoas bibliotecários, experiente, que pode ajudar os usuários a navegar pelo labirinto de informações. Da mesma forma, os alunos ainda exigem que as pessoas hábeis professores, que podem transmitir conhecimentos.

Meus alunos de história são perfeitamente capazes de acessar informações históricas próprias, o meu papel como professor de história é ensiná-los como os historiadores construir conhecimento a partir dessa informação. Como os estudantes tenham acesso on-line de fontes primárias, eu ando ao redor da sala e ajudá-los com a sua leitura e análise. Às vezes eu vou sentar com eles e trabalhar através de um documento, como em uma relação mestre-aprendiz. Transmitir informações aos alunos é a instrução; ajudá-los a desenvolver o conhecimento é a educação. A tecnologia é simplesmente uma ferramenta que pode apoiar uma ou outra função.

8. O recurso à tecnologia permite aos alunos produzir conhecimento e informação?

Vinte anos atrás, Howard Gardner, despertaram a consciência de que a inteligência humana não pode ser medido de acordo com uma quantidade, em vez disso, cada mente humana é um conjunto de inteligências múltiplas, cada um dos graus variáveis ​​em cada individual.10 teóricos da educação, desde então, argumentaram que, em um cenário educacional eficaz, os professores devem recorrer a uma ampla variedade de inteligências: alguns alunos são aprendizes visuais, outros preferem mais experiências táteis, outros precisam ouvir informações apresentadas oralmente. Todos os professores devem assumir uma "diversidade cognitiva" em qualquer classe que ensinam e apresentar informações em conformidade.

Como as tecnologias digitais podem fornecer acesso a sons, imagens, imagens em movimento, cores e texto, que parecem ser ferramentas ideais para a sala de aula cognitivamente diversas. Este é apenas um lado da equação, no entanto. Os defensores da abordagem de inteligências múltiplas, muitas vezes o foco sobre os tipos de alunos informações consumir. Ou seja, um professor atencioso deverá apresentar múltiplos tipos de informação em sala de aula a fim de apelar a todos esses alunos.

Os professores também precisam estar conscientes de como a tecnologia permite que os diversos desempenhos do estudante, isto é, os tipos de alunos informações produzir. Não faz muito sentido para fornecer aos alunos uma ampla variedade de informação, só para que eles produzem um tipo de desempenho: um ensaio escrito ou teste. Eficaz tecnologias educacionais que todos os alunos a produzir performances visuais, cinéticas e lógico-matemático. Além da apresentação de trabalhos escritos, por exemplo, os alunos poderão ser convidados a criar mapas conceituais. Preparar discursos via videoconferência iria exercer as suas competências de inteligência auditiva. Quando pensativo utilizadas por professores, as tecnologias digitais apresentam muitas oportunidades para estudantes de produzir informação e conhecimento que todos os exercícios de suas múltiplas inteligências.

9. Esta tecnologia promove a aprendizagem divertida ou apenas entretém?

Que a aprendizagem do aluno deve ser ativo e não passivo tornou-se um refrão comum entre os educadores de hoje. Algumas estratégias pedagógicas, no entanto, são mais ativos do que outros. A aprendizagem activa não é apenas ter os alunos a fazer algo diferente de ouvir uma palestra. Embora possa parecer que eles são "ativos", os alunos que simplesmente olhar para gráficos interessantes ou ouvir o som digitalizado, embora talvez se entreter não estão engajados em uma pedagogia ativa. Tendo estudantes gerar esses gráficos ou experiência com esse som, por outro lado, seria um exemplo de tecnologia da promoção do brincar ativo.

As tecnologias digitais são frequentemente vendidos como benéfica para a educação, porque eles "tornam a aprendizagem divertida." Embora este argumento é usado quando se discute ensino básico e secundário, estamos começando a ouvir o mesmo argumento feito no que diz respeito ao ensino superior. "Edutainment" é freqüentemente defendida como a principal vantagem da tecnologia na sala de aula.

Eu certamente não estou a favor da educação ser maçante e embrutecedor, mas eu não sou um defensor da "educação deve ser divertido" linha de raciocínio. Precisamos de uma cuidadosa distinção entre entretenimento e lazer. Entretenimento é uma grande experiência passiva: ver os outros no jogo para a nossa diversão. Assim, assistir a um vídeo pode aparecer na superfície a ser ativo, mas a menos que os professores pedir aos alunos para ler e criticar o vídeo como se fosse um texto, tal experiência é na verdade uma forma de entretenimento passivo. Play, por outro lado, é uma experiência ativa: é uma mão na atividade, que envolve a criatividade, participação e experimentação. Assistir a um evento esportivo é o entretenimento, participando de um esporte é uma brincadeira. Assistir a um vídeo de entretenimento, produzindo um vídeo é uma forma de jogar. A tecnologia deve ser usada em sala de aula um espaço para estimular a criatividade ea experimentação, e não para manter os alunos entretidos durante 50 minutos. Os estudantes no museu apreciando seu jogo de mistério estão aprendendo através de brincadeiras. Aderindo às práticas fé como em ter estudantes "jogar em" ser um historiador ou economista, é outra maneira de garantir que os estudantes usam a tecnologia para jogar, e não apenas edutainment.

"Jogo de aprendizagem baseado na" mediada pela tecnologia é um exemplo de educação como play.11 simulações de negócios há muito tempo um grampo de que a disciplina, e tais situações se tornaram mais tecnologicamente mediada. "Alguns estudiosos têm sugerido", observou Don Marinelli e Randy Pausch, "que a investigação baseada em simulações científicas ser considerado um" terceiro paradigma ", ao lado de abordagens teóricas e empíricas." 12 Com simulações baseados em jogos, os alunos podem adoptar decisões no mundo real em um "seguro" o ambiente que suas decisões têm conseqüências apenas dentro do mundo simulado. Esses jogos permitem que os alunos de jogar em decisões que venham a enfrentar no mundo real.

As simulações são autênticos na medida em que pode espelhar as atividades da disciplina em questão; pensar como tribunal simulado permite aos estudantes o direito de aprender as necessidades e hábitos de sua disciplina por "jogar" na lei. Um número crescente de tridimensional, virtual, jogos de simulação por computador pedir aos alunos que se comportam e agem como se estivessem em um mundo real. Pense no tipo de jogos SimCity, onde o jogador deve tomar decisões sobre a alocação de recursos, as alianças políticas e legislação social. Quando usado em sala de aula, esses jogos permitem que os alunos aprendem sobre as complexidades da vida urbana, enquanto envolvidos no jogo. "Rote aprendizagem de factos e números", concluiu Joel Foreman, "é menos valioso do que aprender como fazer as coisas no mundo dos humanos que os alunos ... devem viver" 

Guia da Desonestidade Académica

Formação de Formadores - Manual da Cábula

O Portal da Formação de Formadores criou um Guia que aborda os diferentes tipos de desonestidade praticadas nos meios académicos ou da formação profissional.

Este guia visa por um lado efectuar um diagnóstico da realidade portuguesa actual bem como da sua evolução, por outro lado o objectivo mais importante consiste em ajudar o formador / professor a prevenir e evitar este tipo de comportamentos anti-pedagógicos.

Para tal dividimos este Guia em várias secções; começando pela caracterização, seguida de um diagnóstico baseado nos diversos estudos já realizados em Portugal, depois a descrição das diversas técnicas de fraude durante a realização de testes / exames e por último propomos-lhe algumas dicas que o poderão ajudar a prevenir os vários tipos de desonestidade académica.

Formação de Formadores - Desonestidade Académica

A Génese

No príncipio era o estudo... mas este era um mundo imperfeito. Não havia espaço para o lazer, para o prazer do sucesso fácil, a vitória do esperto sobre o "marrão".. enfim, tudo se resumia a um mundo cinzento e previsível. Quem mais estudava era quem obtinha melhores resultados, uma "chatice".

Eis que o Homem decide espreitar pelo ombro do colega, não cabendo em si de felicidade perante tamanha descoberta. Nada mais voltaria a ser igual. O pecado original do paraíso pedagógico acabara de nascer. A desonestidade em sala de aula cumpria o sonho mais desejado da criança ao homem adulto: "como aprender sem esforço".

Portal da Formação de Formadores - Estudos sobre o Plágio

Portugal acompanha o resto do Mundo no que diz respeito ao número de estudantes que admite ter copiado em exames. Existem alguns estudos portugueses relativamente ao uso do plágio no contexto académico dos quais gostaríamos de salientar os seguintes:

Ivo Domingues, professor de Sociologia, na Universidade do Minho, é autor de um estudo com o título «Atitudes face ao copianço na universidade», em que aponta para uma prática generalizada da fraude académica. Como exemplo, refere que numa turma do 1º ano a maioria dos alunos afirmava que este comportamento era herdado do ensino secundário: 95% admitiu já ter copiado anteriormente e só 5% é que afirmaram ter iniciado este tipo de prática na faculdade.

Formação de Formadores - Técnicas de como Cabular

A arte de "cabular" - ou do "copianço" - como é comum ser referida actualmente, ocupa um lugar de destaque no universo da desonestidade pedagógica. Da envergonhada e esporádica ocorrência de há 50 anos até à máxima moderna "estudo, logo copio" vão apenas algumas décadas de (in)evolução.

O Guia da Desonestidade Académica dedica esta secção a esta actividade universal, que de tão inventiva por vezes, supera o objecto de estudo quer em qualidade, quer em inventividade. Se pretende evitar a cópia dos seus formandos durante os testes ou exames, conheça algumas destas técnicas para melhor se proteger:

Portal da Formação de Formadores - Como Prevenir a Fraude Académica

Da leitura das secções anteriores resulta claro que a fraude pedagógica assume contornos preocupantes quer pela crescente banalização, quer pelos efeitos preversos que provoca na formação do indíviduo e da sociedade em geral. Nesta secção iremos descrever algumas técnicas que o poderão ajudar a prevenir a fraude académica.

Discuta o Tema com os seus Alunos

Debater este tema de uma forma aberta, é uma boa técnica para iluminar o que tende a esconder-se entre pactos de silêncio e na penumbra do pensamento. Discuta os diferentes tipos de fraude e as diversas técnicas, para que fique bem claro que o formador as conhece e sabe como detectar. Convide os seus formandos a debater as possíveis consequências sociais e profissionais deste tipo de comportamento a médio prazo.

1 - Introdução >>

Estudos sobre o Plágio Académico

Portal da Formação de Formadores - Estudos sobre o Plágio

Portugal acompanha o resto do Mundo no que diz respeito ao número de estudantes que admite ter copiado em exames. Existem alguns estudos portugueses relativamente ao uso do plágio no contexto académico dos quais gostaríamos de salientar os seguintes:

Ivo Domingues, professor de Sociologia, na Universidade do Minho, é autor de um estudo com o título «Atitudes face ao copianço na universidade», em que aponta para uma prática generalizada da fraude académica. Como exemplo, refere que numa turma do 1º ano a maioria dos alunos afirmava que este comportamento era herdado do ensino secundário: 95% admitiu já ter copiado anteriormente e só 5% é que afirmaram ter iniciado este tipo de prática na faculdade.

Ou seja, tal comportamento é suportado por um contexto social e académico favorável a este tipo de fraude, em que os pactos de silêncio imperam. A sua afirmação faz-se de modo crescente, a começar nos graus mais baixos do ensino. Por outro lado, os professores têm vindo a enfraquecer as práticas de vigilância e controlo e mesmo os mecanismos sancionatórios refletem um certo "facilitismo" pedagógico e alguma indefinição na ética deontológica. 

Aurora Castro Teixeira, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e Maria Fátima Rocha são autoras de diversos estudos sobre a integridade académica no ensino superior. Entre eles um estudo realizado nas universidades públicas dos cursos de Economia e Gestão em 2005 e reavaliado em 2010 com a colaboração de um vasto leque de Universidades em todo o Mundo, do qual podemos retirar algumas conclusões interessantes:

  • Os homens têm uma tendência para copiar 20% superior à das mulheres.
  • A distribuição geográfica das atitudes de cabulanço é outra surpresa pois, segundo o estudo, os alunos oriundos da região do Alentejo possuem uma propensão à cópia muito superior: "oito em cada dez alentejanos são cábulas". Neste "ranking", os alunos originários das ilhas são os mais cumpridores: 50% dos açorianos diz que nunca copia, logo seguidos por 41,7 dos madeirenses.
  • Existe um aumento da fraude académica nos anos finais de um curso, o que poderá estar associado à pressão para ter boas notas e entrar no competitivo mercado de trabalho. Tal é agravado pela aceitação ética e moral deste tipo de práticas pois 51,4% dos alunos considera que copiar é um acto irrelevante e pouco grave.
  • Cerca de 40% admite que o acto é intencional e só 17% admite que o faz por motivos de pânico.
  • Em Portugal existe uma lacuna na forma como as instituições lidam com este problema existindo "um comportamento desculpabilizante e transversal a toda a sociedade". Refere ainda que nas insituições onde existe um código de honra, dissuasor da fraude bem como sanções claras, os valores estatísticos descem significativamente.
  • Mas segundo Aurora Teixeira, mais importante do que as questões de ordem moral são as questões que têm a ver com o maior ou menor rigor no controlo e vigilância dos testes e exames: "os alunos que mais copiam são os que consideram que os vigilantes são dissuasores e que assumem que se tivessem menos vigilantes estudavam menos".
  • Os estudantes que assumem práticas menos lícitas ao nível dos estudos possuem maior probabilidade de cometer actos ilícitos no contexto laboral. Tal, refere a autora do estudo, assume perigos acrescidos na área do Direito. Outra implicação social, segundo a estudiosa, reflecte-se na tendência para a fuga aos impostos.
  • Segundo este estudo que envolveu também 42 instituições dos quatro continentes - excepto a Ásia - para um universo de 7213 estudantes e 41 Países, 61,7 por cento dos alunos universitários admite já ter praticado algum tipo de fraude
  • Portugal e restantes países do sul da Europa, bem como o bloco de países latino-americanos, estão no meio da tabela. O bom exemplo vem dos países nórdicos - Dinamarca e Suécia - e o mau exemplo vem dos países do leste europeu - Polónia, Roménia e Eslovénia - com uma média estimada em 87,9 por cento.
  • Deste estudo internacional verifica-se que existe uma forte correlação estatística entre os índices de fraude académica e os indicadores de corrupção relativos a cada País (Índice Mundial de Transparência relativo a 2005). Ou seja, nos países onde há maior fraude académica o nível de corrupção é superior.
  • Quase dois em cada dez estudantes admitem ter copiado "uma secção de um livro, artigo ou website e submetê-lo como seu".

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3 - Técnicas de Como Cabular >>

Técnicas de como Cabular

Formação de Formadores - Técnicas de como Cabular

A arte de "cabular" - ou do "copianço" - como é comum ser referida actualmente, ocupa um lugar de destaque no universo da desonestidade pedagógica. Da envergonhada e esporádica ocorrência de há 50 anos até à máxima moderna "estudo, logo copio" vão apenas algumas décadas de (in)evolução.

O Guia da Desonestidade Académica dedica esta secção a esta actividade universal, que de tão inventiva por vezes, supera o objecto de estudo quer em qualidade, quer em inventividade. Se pretende evitar a cópia dos seus formandos durante os testes ou exames, conheça algumas destas técnicas para melhor se proteger:

O método da camisa de mangas compridas

Esta técnica é mais utilizada durante o inverno. Na prática o aluno utiliza os seus antebraços como papel de cábula escrevendo aí todas as informações que necessita memorizar. Sempre que pretende consultar esta "cábula" só tem que arregaçar as mangas, enquanto o formador não está a olhar para si. Existem variantes em que o papel da cábula é colado com fita adesiva ao braço do aluno, ou de forma idêntica nas pernas - embora aí a leitura seja mais difícil.

A Mesa é a melhor amiga

Há formandos que são muito pontuais, até demasiado! São os primeiros a chegar à sala e o seu propósito é apenas um: escrever no tampo da mesa a sua cábula. Em seguida só têm que pousar algo em cima dela: uma peça de roupa, umas folhas em branco, etc. para esconder a prova do crime. Sempre que necessário, afastam esse objecto e espreitam. 

Tecnologia amiga

Sempre que o teste permita a utilização da calculadora, a arte e o engenho aguçam. Hoje em dia a tecnologia coloca ao serviço do "aluno cábula" um arsenal de opções. Desde calculadoras que aparentam um ar simples - mas que têm capacidade para armazenar o Wikipédia inteiro - até às memórias escondidas (que através de uma combinação de teclas mostram as fórmulas e definições escondidas) quase tudo é possível. O telemóvel também é muito usado e os smartphones são a estrela do momento. O melhor mesmo é não permitir o seu uso, colocando-os sobre a secretária do formador até ao final do teste.

Chapéus há muitos, mas alguns são melhores do que outros...

Copiar na sua forma mais comum implica apenas espreitar o teste do colega do lado ou da frente, com ou sem o seu consentimento. É em relação a esta modalidade que o formador normalmente está mais atento. Mas a imaginação do formando não tem limites. Sempre que algum deles insista em usar chapéu, desconfie. E se o chapéu for do tipo "jogador de baseball" - com a aba para a frente - é ideal para que ele, com a cabeça inclinada, possa observar calmamente o teste dos outros colegas.

O Método Kleenex

Se alguns dos formandos já entregaram o teste é natural que o formador os coloque em cima da sua mesa, não tendo muitas vezes o cuidado de os colocar com a frente virada para baixo. É o momento certo para o "aluno cábula" atacar: finge tosse, necessidade de assoar e aproxima-se da mesa do formador pedindo um lenço de papel. Enquanto o Formador procura ele só tem que espreitar para um desses testes. Um método alternativo é levar a cábula escrita num dos seus lenços de papel e, ao fingir que se assoa, consultar a mesma.

Trabalho em Equipe

Desde pagar a um "outsider" para que faça o teste até conseguir alguém lá fora - normalmente nos balneários - que aguarde que o formando peça para ir à casa de banho (criando assim a oportunidade para o ajudar) tudo é possível. A vigilância é a única defesa contra este método subversivo.

A Técnica da Mochila

Este aluno escolhe normalmente os lugares mais distantes e inacessíveis da sala. Quando o formador pede - no início do exame - para guardar todos os documentos e livros, este aluno aproveita para colocar as suas notas no chão, junto à mochila ou pasta volumosa, para que não possam ser vistas pelo formador, podendo no entanto ser consultadas pelo formando ao longo do teste.

Estado desesperado

Este método é semelhante ao método do chapéu e a ideia é dar a impressão que se está com dificuldades - o que normalmente é bem visto pelo formador e apela à solidariedade e compreensão do mesmo. Enquanto o formando suspira, coloca a mão na cabeça e se inclina (num gesto de desespero) tal não passa de uma boa prestação de actor, pois na realidade fica assim melhor posicionado para espreitar o teste dos colegas, escondendo com a mão o olhar. Esta técnica tem variantes: enquanto se fecha o olho do lado do formador o outro pode manter-se "bem aberto".

A técnica da Pastilha Elástica

Esta técnica é engenhosa. Alguns tipos de chicletes vêm embrulhadas em papel que pode ser aproveitado para o formando colocar as suas notas escritas. Assim, em caso de desespero, este só tem de desembrulhar a "pastilha certa" e ler as notas escritas. Raramente alguém desconfia, mas agora passa a estar prevenido! Na eventualidade de o formador desconfiar, existe normalmente uma pastilha inócua - sem notas - que se oferece ao professor num gesto de boa vontade.

Graffitis / Mural

Este método exige a "solidariedade" da turma e consiste em alguém escrever nas paredes - em cartazes afixados ou em outro lugar estratégico, fora da visão fácil do Formador - informações que ajudem o aluno a "cabular". Caso o Formador descubra, terá dificuldade em acusar alguém, pelo que neste caso "o crime compensará". Portanto, uma revisão ocular das paredes atrás do formador não será má ideia.

A Palma da Mão não serve só para ler a sina
Esta técnica é um clássico mas não serve para quem se enerva e transpira das mãos... Uma caneta, duas mãos - uma para escrever e a outra para ser escrita - são suficientes. O limite está no tamanho da letra e/ou no tamanho da mão.

Murmúrios
À medida que o teste decorre, do silêncio sepulcral do início, um som de fundo vai aumentando enquanto o tempo passa. São murmúrios - normalmente vindos do lado oposto onde se encontra o formador - que aumentam e diminuem entre os "shhss!" que o mesmo vai distribuindo, na vã tentativa de os silenciar. Uma técnica para minorar este tipo de "companheirismo" é contrariar a ordem pela qual os formandos de sentam, redistribuindo os respectivos lugares.

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O Formador e a Web

Formação de Formadores - O Formador e a WebSer formador é uma actividade em que a procura de novas ferramentas e métodos que potenciem o sucesso pedagógico da formação, exige um trabalho permanente. A Web é o espaço certo para o ajudar e como tal, procuramos nesta secção contribuir para facilitar e tornar mais produtiva essa demanda permanente.

Seja qual for a área de formação associada à sua actividade de formador, a procura de conteúdos de qualidade que melhorem os seus conhecimentos e facilitem a aprendizagem dos seus formandos, vai mais além do que a mera transmissão dos conteúdos programáticos transmitidos pelo manual do formando. A Web pode ajudá-lo a reforçar a aprendizagem desses conteúdos, existindo para tal diversos sites que resultam do trabalho de organizações ou entidades sem fins lucrativos de excelente qualidade e cujo propósito é exclusivamente apoiar a transmissão do saber nas suas diversas vertentes pedagógicas. Referenciamos alguns deles, agrupados por área de interesse:

Vai longe o tempo em que o Formador ou Coordenador da Formação, para se documentar ou complementar os manuais de apoio fornecidos aos seus formandos, tinha de recorrer a uma imensidão de livros e enciclopédias, tornando esta tarefa fastidiosa, lenta e onerosa.

Hoje, através da vasta comunidade de voluntários espalhados pelo mundo inteiro ou com o apoio de organizações governamentais / intra-nacionais, é possível - com um simples clique - aceder a um grande número de repositórios de informação e conteúdos multimédia de grande qualidade e rigor.
O Guia do Formador apresenta-lhe alguns dos mais importantes:

O sucesso pedagógico da formação está intrinsecamente associado ao sucesso da transmissão do saber, o qual está relacionado com a complexa tarefa de associação e memorização do conhecimento efectuada pelo nosso cérebro.

É sabido que uma das principais formas de maximizar este processamento consiste em saber alternar a transmissão de conhecimentos puramente teóricos com a utilização de meios audio-visuais. Tal deve-se ao facto de processarmos essa informação através de diferentes partes do nosso cérebro. O Portal da Formação de Formadores apresenta-lhe diversos sites, que o auxiliarão na tarefa de introduzir mais-valias multimédia no contexto da formação:

Repositórios de Informação na Web

Vai longe o tempo em que o Formador ou Coordenador da Formação, para se documentar ou complementar os manuais de apoio fornecidos aos seus formandos, tinha de recorrer a uma imensidão de livros e enciclopédias, tornando esta tarefa fastidiosa, lenta e onerosa.

Hoje, através da vasta comunidade de voluntários espalhados pelo mundo inteiro ou com o apoio de organizações governamentais / intra-nacionais, é possível - com um simples clique - aceder a um grande número de repositórios de informação e conteúdos multimédia de grande qualidade e rigor.
O Guia do Formador apresenta-lhe alguns dos mais importantes:

Site Descrição Área 
É a maior enciclopédia on-line do mundo, criada em 2001 e traduzida em 205 línguas e dialectos, entre as quais o Português. Conta com a colaboração de milhares de voluntários em todo o mundo, que a título gratuito criam e revêm - segundo uma estrutura hierárquica complexa - conteúdos de grande qualidade e as respectivas traduções. Geral
É o maior dicionário on-line. Criado a 3 de Maio de 2004, possui actualmente 171 319 páginas na versão em português. Resulta, tal como o seu site irmão "Wikipédia", do trabalho colaborativo de milhares de voluntários em todo o Mundo. Geral
É um projecto criado em 2008 e financiado pela comissão europeia. Conta com a colaboração de mais de 1500 instituições importantes como a British Library em Londres, o Rijksmuseum em Amesterdão e o Louvre em Paris. Tem por objectivo facilitar o acesso a recursos digitais - Imagens, Textos, Sons e Vídeos - de museus, bibliotecas, arquivos e colecções audiovisuais de toda a Europa. Conta actualmente com mais de 15 milhões de items. Geral
Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal - É um projecto pensado e implementado pelo Governo de Portugal e que se assume "como um ponto único de pesquisa, descoberta, localização e acesso a milhares de documentos de carácter científico e académico, nomeadamente artigos de revistas científicas, comunicações a conferências, teses e dissertações, distribuídos por inúmeros repositórios portugueses." Geral
Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) disponibiliza o acesso ilimitado e permanente às instituições de investigação e do ensino superior aos textos integrais de milhares periódicos científicos e ebooks online de alguns dos mais importantes fornecedores de conteúdos, através de assinaturas negociadas a nível nacional. Geral

Recursos Multimédia

O sucesso pedagógico da formação está intrinsecamente associado ao sucesso da transmissão do saber, o qual está relacionado com a complexa tarefa de associação e memorização do conhecimento efectuada pelo nosso cérebro.

É sabido que uma das principais formas de maximizar este processamento consiste em saber alternar a transmissão de conhecimentos puramente teóricos com a utilização de meios audio-visuais. Tal deve-se ao facto de processarmos essa informação através de diferentes partes do nosso cérebro. O Portal da Formação de Formadores apresenta-lhe diversos sites, que o auxiliarão na tarefa de introduzir mais-valias multimédia no contexto da formação:

Site Descrição Área 
WikiMedia Commons É provavelmente um dos maiores repositórios de conteúdos multimédia. Criado em 2004, conta hoje com mais de 10.000.000 de arquivos, tais como imagens, sons ou vídeos. À semelhança dos restantes sites irmãos da Wikimedia Foundation, conta com a colaboração de milhares de voluntários em todo o mundo, que enviam conteúdos multimédia de grande qualidade e os tornam disponíveis para utilização gratuita. Imagens,Sons,Vídeos