Ensino personalizado

“- Quero a mãe.

- A mãe não pôde vir buscar-te!

- Porquê?

- Porque hoje a mãe está a trabalhar até tarde…”

Quantas vezes não é feita esta pergunta pelas crianças e na cabeça das mães dessas crianças? Vezes demais, mas é o preço a pagar, um mal necessário, na lufa-lufa da actualidade que, para dar, tanto exige.

A igualdade de hipóteses no acesso ao mercado de trabalho e de remuneração igual por trabalho igual, por parte das mulheres, está a tornar-se gradualmente uma meta a atingir a médio prazo (nos países ditos civilizados).

O que levanta várias questões de diversa ordem.

Enquanto é exigida a igualdade de género no acesso ao emprego, devem ser também contempladas facilidades relativamente a maternidade, horários e cuidados prestados à família – embora agora já possam ser legalmente divididos com o cônjuge. Entre conquista de direitos legais e de manobras empresariais e laborais, fica a criança - com afectos dispersos e sem destinatário específico.

Apela-se então às amas, às educadoras de infância, professores e Formadores – num percurso que por vezes é eficaz, mas muitas outras vezes paga um preço demasiado caro e que deixa cicatrizes.

Nesta selva competitiva e cada vez mais bordada de egoísmos, a função educacional revela-se mais importante que nunca, tendo o dever de ser a melhor e mais adequada às necessidades de cada criança, jovem e Formando. Personalizando o Ensino à medida de cada receptáculo, fazendo-o transbordar não só de Conhecimento como de regozijo e alegria, auto-confiança.