A importância do Formador no âmbito do processo de Formação








Nos dias de hoje é cada vez maior a importância do papel do formador no contexto da formação, de forma a suportar todo o trabalho desenvolvido em prol da construção significativa de conteúdos e respetiva aprendizagem dos valores inerentes aos mesmos.

O conhecimento e toda a estrutura adjacente de saberes necessários à constituição de um ser humano são criados aquando da presença de um formador que permita a continuação da transmissão de ciências e instrumentos com o principal foco de fomentar o estímulo à sabedoria e procura de maior desenvolvimento socioeducativo.

Mais do que ser responsável pela veiculação de informações, é uma pessoa capaz de saber ouvir, de ser dinâmico, de cultivar o companheirismo, de apropriar experiências com o principal foco de aplicar sobre um pretexto educativo e pedagógico, de forma ao enaltecer a construção humana dos formandos ao mais alto nível.

No que concerne aos desafios atuais enquanto formador, a fim de manter uma performance coerente, organizada, responsável e profissional, a sua atividade deve obrigatoriamente ir de encontro aos interesses atuais e acompanhar as últimas tendências que os formandos possam manifestar do seu agrado ou que possam servir de incentivo para os melhor integrar no âmbito da formação de forma contínua e correta.

O formador não deve cingir a sua experiência apenas a um tipo de grupo ou outro, mas pelo contrário, deverá apostar na diversidade de públicos, nomeadamente em formandos jovens, ou adultos, ou com menos qualificações profissionais, com algum tipo de deficiência ou incapacidade, entre outros.

Como referido anteriormente, a atuação do formador é impactante em vários campos, sejam eles ao nível presencial, ou nas redes sociais, de forma online, onde o propósito final irá sempre incidir no cumprimento da criação de significados para todo e qualquer formando que acompanhar a sua atividade.

Além de assumirem um cargo de cariz educativo e social, o formador adequa o seu trabalho em função de todas as condições que os seus formandos possam estar integrados, seja do ponto de vista de restrições económicas e financeiras, ou da elevada instabilidade do mercado de trabalho com que muitas vezes somos confrontados. Assim, falamos de profissionais talhados para a reprodução de competências pedagógicas onde a preparação e o planeamento do processo de aprendizagem vigoram numa base diária nas suas vidas.

O formador deverá ser encarado com um profissional capaz de facilitar e incentivar o processo de aprendizagem, isto é, acompanhando as respetivas matérias lecionadas, gerindo as dinâmicas relativas à forma como se deve ensinar e explorando sobretudo todos os recursos e plataformas necessárias que consigam de forma mais inclusiva e abrangente apoiar os formandos no seu processo de edificação de saberes.

No fundo, o formador deve adotar uma atitude de humildade, compreensão, curiosidade e dedicação no seu contexto laboral, no sentido de poder gerir da melhor maneira todo o empreendedorismo e criatividade inerentes ao processo de formação e conseguir então extrair os melhores resultados possíveis daquilo que os formandos irão apropriar durante todo este vasto, enriquecedor, transformador e complexo processo.

César Teixeira

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