Formação Dual em "grande"

Formação DualO polémico e recente relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE): "Portugal: Reformar o Estado para promover o crescimento", defende que a formação profissional, as empresas e o mercado de trabalho devem reforçar os elos que os ligam, dando como exemplo as experiências bem sucedidas do ensino dual na Dinamarca, Suíça e Alemanha.

Ou seja a formação enquanto ferramenta de valorização académica e curricular dos profissionais, deverá envolver cada vez mais as empresas e os respectivos patrões, na aquisição de competências dos formandos, contribuíndo assim para uma maior aproximação dos mesmos ao mercado de trabalho.

Este relatório refere ainda os seguintes números: para os Países acima referidos, pelo menos 75% dos alunos que frequentam o ensino dual passam metade do seu tempo em formação em contexto laboral.

A OCDE aponta a este tipo de formação vantagens, tais como:

  • Melhoria da percepção por parte dos formandos e familiares da importância da formação relativamente ao mercado de trabalho.
  • Contribuí para baixar os custos do trabalho nas empresas que adiram a esta modalidade de formação, bem como a obtenção de ganhos futuros através da integração dos mesmos nos seus quadros.

Este parece aliás ser o mote que o Governo português adoptou, ao apresentar o ensino em contexto de trabalho como uma aposta prioritária no âmbito do documento de "Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial", recentemente apresentado.