Formação de quadros cresce em Angola

Segundo o Portal Angolano http://www.opais.net a formação de quadros em Angola disparou de 10.000 alunos em 2001, para mais de 100.000 em 2010, segundo números do governo Angolano. 

Esta notícia surge no âmbito do XXI Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa que reúniu em Bragança dezenas de académicos, oriundos dos países da lusofonia, durante quatro dias. O encontro que visou estreitar as relações entre os estabelecimentos de ensino superior da Língua Portuguesa produziu algumas intervenções interessantes.

Nomeadamente, de acordo com afirmações de João Teta, secretário de Estado Angolano da Ciência e Tecnologia, no XXI Encontro da Associação das Universidades de Língua Lusófona, que decorreu em Bragança:

“Estamos a massificar o ensino, em termos de formação de formadores, em termos de investigação científica, precisamos do angolano com qualificações suficientes para os desafios da  globalização”, 

“Um país com as características de Angola, onde temos poucos com formação, muitos sem formação, poucos com conhecimento, muitos sem conhecimento, os que têm conhecimento têm melhor acesso à riqueza, os que não têm conhecimento, por enquanto, vão ficar marginalizados, porque a sociedade exige que as pessoas tenham conhecimentos mínimos para terem acesso ao emprego”, 

Os nossos "patrícios" Angolanos, além-fronteiras, conhecem a fórmula para o desenvolvimento e perseguem-na de forma persistente, com uma estratégia a médio e longo prazo.

Esperamos que Portugal, nos tempos que se avizinham, aplique a fórmula Angolana num sistema a duas equações em que a fórmula da troika não anule o efeito desta outra. Para bem do nosso desenvolvimento e para que ao futuro da formação em Portugal não reste apenas a emigração para o nosso país irmão.

Como dizia o porta António Aleixo;

Queremos ver sempre à distância
o que não está descoberto,
Sem ligarmos importância
ao que está à vista e tão perto.