e-Formador

e-Formador é a pessoa responsável por planear, implementar, orientar, monitorizar e avaliar uma acção de formação em regime de e-learning. Neste contexto é frequente utilizar termos alternativos tais como e-professor, e-tutor, e-moderador, etc. de qualquer modo o e-formador parece-nos um termo de abrangência mais universal e portanto vamos dedicar-lhe alguma atenção tentando identificar as suas principais características.

A evolução recente do número de cursos em formato de e-learning, acrescentou importância a esta profissão e uma demanda crescente por este tipo de profissionais. Segundo o relatório “The Worldwide Market for Self-paced eLearning Products and Services: 2010-2015 Forecast and Analysis, Ambient Insight, LLC” o mercado mundial de produtos de e-learning atingiu 32.100 milhões de dólares em 2010 e a taxa de crescimento anual é de 9,2%, atingindo uma receita de 49.900 milhões de dólares em 2015.

É neste contexto que os formadores presenciais se confrontam com questões como "irá a formação presencial perder importância face à aprendizagem remota?". Muitos especialistas concordam que existirá alguma transferência de mercado entre estas duas modalidades, mas acima de tudo o e/b-learning contribuirá para o crescimento da formação em termos globais, conquistando novos mercados, especialmente em regiões onde se torna difícil e pouco rentável a implementação do ensino tradicional, ou quando o formando tem dificuldades em compaginar a sua vida pessoal e profissional com os horários de uma formação regular.

O papel do e-formador não perde importância pela ausência da sua presença física, antes pelo contrário, as dificuldades inerentes à modalidade da formação remota tornam o seu desempenho crucial para o sucesso deste tipo de actividade pedagógica. Os planos de interação no regime de e-learning passam por:

  • interacção entre formando e formador;
  • interacção entre formando e
  • conteúdos interacção entre formandos

Cabe ao formador regular e disponibilizar as ferramentas e os eventos necessários para este tipo de dinâmicas. Segundo Salmon, em regime de e-learning, estas interacções podem ser representadas por um esquema de pirâmide em que a evolução por patamares é condicionada pelo desempenho do e-formador e pela qualidade pedagógico do curso do seguinte modo:

Segundo ele, a menos que o e-formador ajude e promova a interacção, a maior parte dos participantes não ultrapassará o nível 2 (socialização). Cabe assim ao e-formador a responsabilidade de, através do seu esforço e empenho no uso de técnicas e ferramentas adequadas a este tipo de plataformas, aumentar o nível de interacção, promover a confiança, e encorajar a exploração de ideias. Para tal dispõe de ferramentas como o chat, fóruns, video/audio-conferência, etc. A utilização deste tipo de interações deverá sempre obedecer a um pleaneamento cuidado, com regras de utilização, objetivos e devidamente enquadrados no plano de sessão daquele curso. O uso do correio electrónico é também uma alternativa embora dificulte o registo histórico e a organização do fluxo de informação no contexto de relcaionamento pedagógico entre o e-formador e o e-formando.

Relativamente ao perfil do e-formador e às tarefas que lhe são requeridas, há a destacar:

Competências do e-formador:

Tarefas do e-formador:

Referências:">

  1. O papel do e-formador - Universidade do Minho
  2. Papel do E-Formador (Curso E-Formadores)